Supremo reverte condenação a prisão efetiva do médico da prova em que morreram dois recrutas dos Comandos
A decisão do STJ reverte a condenação a prisão efetiva deste arguido decretada pela Relação de Lisboa, que tinha aplicado uma pena de prisão de sete anos e seis meses, em cúmulo jurídico
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O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiu esta quarta-feita reverter a condenação a pena de prisão efetiva ao médico da prova dos Comandos em que morreram dois recrutas em 2016, atenuando a pena e suspendendo-a na sua execução.
De acordo com o acórdão do STJ, proferido esta quarta-feira, o coletivo de conselheiros decidiu condenar o médico Miguel Domingues em "duas penas especialmente atenuadas" de três anos e seis meses de prisão pelos dois crimes de abuso de autoridade por ofensa à integridade física, que se traduz, em cúmulo jurídico numa pena única de quatro anos e seis meses de prisão, cuja execução fica suspensa durante cinco anos.
A decisão do STJ reverte a condenação a prisão efetiva deste arguido decretada pela Relação de Lisboa, que tinha aplicado uma pena de prisão de sete anos e seis meses, em cúmulo jurídico.
Em primeira instância, o médico Miguel Domingues tinha sido absolvido, ainda que o Ministério Público tivesse pedido a sua condenação a cinco anos de prisão.