Ao todo serão dispensados 124 funcionários.
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A TAP vai avançar com o despedimento coletivo de mais de cem trabalhadores (124), depois de esgotadas as medidas de caráter voluntário, que permitiram que houvesse rescisões por mútuo acordo, reformas antecipadas, pré-reformas, trabalho a tempo parcial, licenças sem vencimento e até candidaturas a vagas na Portugália.
De acordo com o Dinheiro Vivo, a companhia aérea continua a defender que tem funcionários em excesso face às necessidades. "A meta inicial de redimensionamento do Plano de Reestruturação pôde ser ajustada em baixa e permitiu que o número de trabalhadores elegível para medidas unilaterais fosse reduzido para 124 trabalhadores", refere a empresa, em comunicado, enviado pela companhia à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
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Trata-se de 35 pilotos ("por comparação com o número inicial [previsto para a dispensa] de 458"), 28 tripulantes de cabina ("por comparação com o número inicial de 747"), 38 trabalhadores da área de manutenção e engenharia ("por comparação com o número inicial de 450") e 23 trabalhadores na sede da TAP ("por comparação com o número inicial de 300").
No comunicado, a TAP lembra que este número representa "uma redução muito expressiva (menos 94%) face aos dois mil colaboradores que se estimava em fevereiro virem a ser integrados no processo de redimensionamento laboral inscrito e exigido pelo Plano de Restruturação da TAP, em apreciação pela Comissão Europeia".
"Esta redução no número de trabalhadores identificados para despedimento coletivo é o resultado de um esforço extraordinário que incluiu a celebração de Acordos Temporários de Emergência com todos os Sindicatos, rescisões por mútuo acordo com compensações financeiras acima do legalmente exigido, bem como candidaturas a vagas disponíveis na Portugália, entre outras medidas", frisa a companhia.