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Na época da lampreia e do sável, um restaurante lisboeta com alma minhota e nome de tasca, é destino procurado pelos apreciadores daquelas iguarias.
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Em plena época da lampreia, o ciclóstomo, tão amado por uns e detestado por outros, torna-se apelo irresistível para os apreciadores, que não olham a distâncias para saborear tal iguaria.
A lampreia à moda do Minho tem justificada fama, tão esmerada é a confeção tradicional do arroz, graças à muito adequada e sabedora utilização dos temperos. Esse acaba por ser o segredo de um saboroso arroz de lampreia que, em Lisboa, é possível degustar em alguns espaços, regra geral liderados por gente com raízes minhotas e que se impuseram no setor da restauração.
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Entre os redutos minhotos onde a lampreia é figura de proa da ementa nos primeiros meses do ano está a Tasca do João, agora em local mais amplo. O restaurante manteve-se na rua do Lumiar, concretizada a mudança para instalações mais desafogadas, mas não perdeu o ar acolhedor e o ambiente familiar, sem perda da identidade minhota da casa.
Nas entradas, figuram as estaladiças pataniscas de bacalhau, muito saborosas, e salpicão com broa.
De janeiro a abril, a lampreia - em arroz ou à bordalesa -- é servida à unidade, na época em que também brilha o sável frito com açorda de ovas.
Na lista destacam-se pratos que também deram fama a esta casa: choquinhos fritos e os rojões à moda do Minho.
O bacalhau frito, tradicional daquela região nortenha, não podia faltar, mas também pode ser assado ou cozido.
O cabrito, grelhado ou frito é outro pitéu que se destaca, a par dos rojões à Tasca do João; coelho bravo frito e da posta à mirandesa. Lombinhos e secretos de porco preto na grelha alargam o número de propostas, sendo possível, mediante encomenda, saborear outras especialidades, nomeadamente, galo no forno.
Nas sobremesas, impera a doçaria tradicional.
Boa garrafeira, com destaque para os vinhos verdes. Serviço simpático neste restaurante com uma cozinha tradicional, feita de bons sabores.
Onde fica:
Localização: Rua do Lumiar 122, 1750-161 Lisboa
Telef.: 217 590 311