O diretor do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências esteve na Manhã TSF, onde falou sobre o problema da condução sob o efeito de álcool entre os jovens.
Corpo do artigo
João Goulão, diretor do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), defende que não é com tolerância zero que se resolve o problema das mortes na estrada.
Cerca de 25% dos mais de 25.500 mortes que ocorrem nas estradas europeias são causadas pelo consumo de álcool.
O parlamento europeu quer, por isso, que o executivo comunitário avalie se há vantagem em fixar uma taxa máxima de álcool por litro de sangue de zero para os novos condutores (com carta há menos de dois anos) e para os condutores profissionais.
João Goulão considera que um dos problemas está no fácil acesso dos jovens ao álcool e, por esse motivo, defende, o aumento do preço das bebidas alcoólicas.
TSF\audio\2017\12\noticias\19\joao_goulao_2_preco_minimo
"Este baixo preço do álcool é um fator de agravamento para aqueles que dependem, para aqueles que abusam e para os jovens", declarou João Goulão, na TSF.
O diretor do SICAD considera que, na sociedade portuguesa, a aplicação de uma taxa zero não é a mais adequada.
TSF\audio\2017\12\noticias\19\joao_goulao_3_taxa_zero
"Na nossa realidade aquilo que faz mais sentido é que haja um maior investimento na fiscalização, eventualmente algum agravamento das taxas aplicadas, e prevenção", afirmou.