A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu para 4,111%.
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As taxas Euribor subiram esta sexta-feira a três meses e recuaram a seis e a 12 meses, relativamente à sessão anterior.
A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu esta sexta-feira 0,029 pontos para 4,111%, face a quinta-feira, depois de ter subido até 4,193% em 7 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.
Segundo dados referentes a maio de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 40,3% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 34,4% e 22,8%, respetivamente.
A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.
No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 07 de julho de 2022, desceu hoje 0,014 pontos, para 3,958%, depois de na véspera ter igualado o máximo desde novembro de 2008 registado a 21 de julho deste ano.
A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.
Já a Euribor a três meses subiu 0,011 pontos para 3,725% (3,714% na véspera).
Em 21 de julho deste ano, a Euribor a três meses atingiu um máximo desde novembro de 2008 (3,721%).
A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.
As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.
Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 27 de julho, o BCE voltou a subir os juros, pela nona reunião consecutiva.