Quercus alerta para a emissão de mais gases poluentes e a sobrecarga de embarcações no rio Tejo.
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Vai ser possível viajar entre Lisboa e a Margem Sul do Tejo através de táxis fluviais a partir deste verão. Uma medida que a Quercus aplaude, apesar de mostrar preocupação com o impacto ambiental da circulação das embarcações no rio Tejo.
A Quercus defende que o uso do transporte coletivo deve ser sempre a primeira opção, mas considera "interessante" a ideia da Câmara Municipal de Lisboa, uma vez que "pode facilitar algum transporte mais urgente a nível individual em substituição nomeadamente dos veículos motorizados no tabuleiro da ponte 25 de abril", disse o vice-presidente da Quercus, Nuno Sequeira, à TSF.
"É importante também ter em conta que isto vai trazer mais poluição a uma zona já saturada", alerta Nuno Sequeira, sublinhando que os impactos "terão que ver essencialmente com a quantidade de gases com efeitos de estufa adicionais e outros problemas como o ruído e a emissão de outros gases poluentes".
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Nuno Sequeira explicou ainda que, na sua visão, deve ser criado um mecanismo de regulação para evitar uma sobrecarga de embarcações no rio para que "os impactos ambientais associados não sejam demasiados", referindo como exemplo o caso do Douro.
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O projeto Rede Cais do Tejo foi proposto pela atual vereadora do PSD Teresa Leal Coelho, em 2017, e apresentado esta quarta-feira pela Câmara Municipal de Lisboa. A autarquia já reuniu com a Uber, que mostrou interesse no negócio.
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