Táxis fluviais no Tejo devem avançar este verão, apesar da pandemia da Covid-19
A convicção é da vereadora Teresa Leal Coelho que acredita que em agosto os táxis fluviais já estarão ao serviço da população.
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Apesar da pandemia da Covid-19, os táxis fluviais no rio Tejo devem avançar este verão. A convicção é da vereadora na câmara de Lisboa, Teresa Leal Coelho. Os prazos estão a ser cumpridos e a Associação de Turismo de Lisboa já apresentou o estudo sobre os cais de acostagem para o projeto.
Teresa Leal Coelho revela à TSF que, numa primeira fase, as infraestruturas da Transtejo na Trafaria, Porto Brandão, Barreiro e Seixal não vão receber os táxis fluviais, apesar da disponibilidade da empresa: "A conclusão nesta fase é de que para já não há condições para partilhar estas infraestruturas, por razões sobretudo de segurança até criarmos condições que deem garantias de que a partilha não afeta nenhuma das atividades: nem a da Transtejo nem a das novas ofertas."
No estudo, foram retirados também os cais da Matinha e do Montijo, uma vez que, como explica a vereadora, "o cais do Montijo só se justifica no âmbito do novo aeroporto", que está neste momento "num impasse" e, no caso do cais da Matinha, "só se justifica se incluído num projeto muito mais vasto que inclua a reconversão dos armazéns e o parque verde e as urbanizações envolventes".
O investimento será de cerca de seis milhões de euros e Teresa Leal Coelho garante que há muitos interessados nos táxis fluviais do Tejo.
Na crise económica provocada pela Covid-19, a vereadora da Câmara de Lisboa vê neste projeto uma grande oportunidade para quem quer apostar em novos negócios e acredita que ainda vai ser possível avançar este verão: "talvez não já em julho, mas lá para agosto, porventura."