As associações representativas do setor dos táxis iniciam hoje uma semana de luta para pressionar o Governo a suspender a atividade do serviço de transporte privado Uber, em Portugal.
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O protesto é promovido pela Antral - Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros e pela FPT - Federação Portuguesa do Táxi.
Florêncio Almeida, presidente da Antral, disse à TSF que os taxistas "são pessoas de bem" mas a "Uber vive na impunidade e está a gozar contra todo um povo ou não cumprir as decisões dos tribunais portugueses".
Os Taxistas "não são contra a Uber, mas sim contra o modo" como ela está no mercado. Florêncio Almeida adianta que pretendem apenas que aquela empresa trabalhe de forma legal".
"A Uber não nos mete medo. Tem é de cumprir as leis do país" porque "a ilegalidade aumenta de dia para dia" e "há resolver a situação de uma vez por todas" concluiu Florêncio de Almeida.
Por sua vez, Carlos Ramos, presidente da FPT, frisou que a decisão da semana de luta surgiu depois da "falta de resposta do Governo" às reivindicações dos taxistas.
Para as associações, a solução passa pela imediata suspensão da Uber.
Os protestos que duram toda a semana, vão culminar na sexta-feira, com uma marcha lenta, entre o Parque das Nações e a Assembleia da República.