A ameaça de paralisação em setembro é por tempo indeterminado. O protesto é contra o "modus operandi" de empresas como a Uber. Os taxistas querem pressionar o Governo a legislar.
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A intenção acaba de ser avançada na TSF por Florêncio Almeida, da Antral, a principal associação de empresários do sector. A paralisação "prolongada o tempo que for necessário" depende ainda de uma reunião. O protesto visa pressionar o Governo a legislar para travar a atividade de empresas de transporte não convencional, com a Uber.
Já depois da conversa com a TSF, o presidente da Antral esteve na comissão parlamentar de economia.
Respondendo às perguntas dos deputados, Florêncio Almeida reafirmou que as recomendações feitas pelo grupo de trabalho criado pelo executivo para analisar o sector com vista à sua modernização não passaram de um fato feito à medida, mas não dos taxistas.
Florêncio Almeida considera ainda que o governo devia ter percebido que este sector tem de ser protegido porque presta um serviço público.
Num mês que os taxistas consideram chave na guerra contra a Uber e os restantes serviços de transporte não convencional de passageiros, há hoje um momento importante: a ANTRAL e a Federação Portuguesa do Táxi vão ser ouvidos na comissão parlamentar que está a tratar do problema, por proposta do Partido Socialista
Na Comissão de Inovação e Obras Públicas, há neste momento, duas petições de sentido oposto. Uma, a favor da regulamentação da Uber e das empresas congéneres, Outra, patrocinando a perseguição destes serviços.
Para além de Florêncio Almeida, é ainda ouvido, esta manhã, na Comissão Parlamentar de Economia o presidente da Federação Portuguesa do Táxi.