Os taxistas voltam esta segunda-feira a encher as ruas de Lisboa com uma marcha lenta, quase seis meses depois de terem feito um protesto idêntico que juntou várias centenas de carros na capital.
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Dezenas de taxistas estão concentrados desde as 07h00 no Campus da Justiça, no Parque das Nações, em Lisboa, em protesto contra o transporte de passageiros por condutores ligados a empresas de serviço de transporte privado.
O ambiente no Parque das Nações, em Lisboa, ponto de encontro da concentração dos taxistas, ainda estava calmo pelas 07:00, apesar do forte dispositivo policial.
Os motoristas concentrados no Parque das Nações vão partir às 08:30, com as viaturas em desfile até à Assembleia da República.
O percurso inclui a Praça José Queirós, as avenidas Dr. Francisco Luís Gomes e de Berlim, o Aeroporto de Lisboa, a Rotunda do Relógio, as avenidas Almirante Gago Coutinho e Estados Unidos da América, o Campo Grande, a Avenida da República, o Saldanha, o Marquês de Pombal, os Restauradores, o Rossio, a Rua do Ouro, o Campo das Cebolas (em substituição da Rua do Arsenal, em obras), o Cais do Sodré, a Avenida 24 de Julho e as ruas D. Carlos I e de São Bento.
A organização anunciou que a marcha lenta seria feita nas viaturas de serviço, mas a PSP indicou que os carros terão de ser estacionados na Avenida 24 de Julho, uma vez que em frente ao parlamento haverá, a partir das 10h00, outra manifestação, de um sindicato.
Em luta contra a regulação da atividade das plataformas de transportes de passageiros como a Uber ou a Cabify, os organizadores prometem só arredar pé da Assembleia da República - onde termina a marcha lenta - quando o executivo travar aqueles serviços, que dizem não estar abrangidos pela lei.
As plataformas Uber e Cabify permitem pedir carros descaracterizados de transporte de passageiros através de uma aplicação para smartphones, mas estes operadores não têm de cumprir os mesmos requisitos - financeiros, de formação e de segurança - do que os táxis.