Os taxistas portugueses exigem que o governo proíba o funcionamento em Portugal da plataforma Uber, um serviço semelhante ao que é oferecido pelos taxistas, aliado a a uma aplicação para smartphones e que já foi proibido em vários países.
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A Uber permite que através do telemóvel qualquer pessoa possa pedir transporte a um motorista privado. O pagamento é feito através da aplicação e o passageiro pode acompanhar o trajeto do carro tanto ir ter consigo como, depois, no destino para onde quer ir.
A Uber é das empresas tecnológicas que mais dinheiro estão a conseguir angariar de investidores, mas em todo o mundo não falta polémica à volta do serviço.
É o caso de Portugal onde os taxistas dizem que «é concorrência desleal». O presidente da Federação Portuguesa do Táxi, Carlos Ramos, entende que à semelhança do que já aconteceu noutros países o governo «já devia ter proibido porque eles exercem uma atividade transportadora sem estarem autorizados para isso».
Carlos Ramos fala em concorrência desleal e sublinha que «os pagamentos caem nos Estados Unidos da América, não há impostos pagos para o erário público [português], não se paga segurança social» quando os taxistas licenciados em Portugal «têm que pagar PEC, pagamento especial por conta e IVA».