Nos Restauradores, as associações de taxistas anunciaram que vão "desmobilizar de forma ordeira".
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Os taxistas em protesto em Lisboa, contra a lei das plataformas eletrónicas de transporte de passageiros, decidiram hoje "desmobilizar de forma ordeira", após a promessa do PS de transferir as competências de licenciamento para as câmaras municipais.
Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi, lembra que uma das questões que os taxistas sempre quiseram ver resolvida era a de que a "atribuição de licenças e a fixação de contingentes passasse para a competência das autarquias", algo com que o PS se comprometeu.
Vitória do setor não foi "total"
Segundo o presidente da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), Florêncio Almeida, hoje "é um dia muito triste", porque o setor ainda não conseguiu "uma vitória total", mas o responsável assumiu a felicidade de ter mostrado "a Portugal inteiro" que a classe não corresponde à imagem que lhe é atribuída, tendo em conta a forma pacífica como decorreram as concentrações dos últimos dias.
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À TSF, o dirigente da ANTRAL não confirmou que a decisão de terminar com o protesto foi consensual, reiterando apenas que foi um "dia muito triste".
Questionado sobre se essa tristeza se devia ao fim deste protesto, Florêncio de Almeida não quis comentar.
Os taxistas estão em protesto desde dia 19, contra a entrada em vigor, a 01 de novembro, da lei que regula as quatro plataformas eletrónicas de transporte que operam em Portugal -- Uber, Taxify, Cabify e Chauffeur Privé, com concentrações em Lisboa, Porto e Faro.