A partir de 1 de junho está previsto o "teletrabalho parcial, com horários desfasados ou equipas em espelho".
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O teletrabalho continuará a vigorar "sempre que as funções o permitam" a partir de segunda-feira, 4 de maio, e até a 1 de junho, de acordo com o Plano de Desconfinamento do Governo, divulgado esta quinta-feira.
De acordo com o o plano divulgado hoje após reunião do Conselho de Ministros, a partir de 04 de maio o "exercício profissional continua em regime de teletrabalho, sempre que as funções o permitam".
Já a partir de 01 de junho, está previsto o "teletrabalho parcial, com horários desfasados ou equipas em espelho".
O Conselho de Ministros aprovou hoje o plano de transição de Portugal do estado de emergência, que cessa no sábado, para o estado de calamidade, anunciou o primeiro-ministro, António Costa.
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Segundo António Costa, no combate à propagação da Covid-19, ao longo dos dois últimos meses, o país "registou uma evolução positiva" no combate à pandemia de Covid-19.
António Costa falava em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, na apresentação do plano do Governo para a reabertura da atividade económica e social após o fim do estado de emergência.
O teletrabalho passou a ser obrigatório, sempre que as funções o permitissem com o primeiro estado de emergência, em vigor a partir de 19 de março.
Os trabalhadores, do privado ou da administração pública, podem optar pelo regime de teletrabalho aprovado no âmbito das medidas excecionais relacionadas com a Covid-19 sem que seja necessário o acordo do empregador, desde que a prestação à distância seja compatível com as suas funções.
A exceção vai para os serviços essenciais, como funcionários em estabelecimentos de ensino que promovam o acolhimento dos filhos dos profissionais de saúde, das forças e serviços de segurança e de socorro, incluindo os bombeiros voluntários e das forças armadas, bem como de gestão e manutenção de infraestruturas essenciais.
Quem está em regime de teletrabalho tem direito ao salário por inteiro e não pode aceder ao apoio previsto para quem tem de ficar em casa com os filhos devido ao encerramento das escolas.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 227 mil mortos e infetou quase 3,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Cerca de 908 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 989 pessoas das 25.045 confirmadas como infetadas, e há 1.519 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
Devido ao fim de semana prolongado, o Governo decretou, entretanto, a proibição de deslocações entre concelhos de 01 a 03 de maio.