Temido lamenta "triste efeito" da direita em Lisboa e elogia marca de Costa no país
Ex-ministra da Saúde elogiou os "ganhos fundamentais" da governação de Costa nas "duras circunstâncias" da pandemia de Covid-19.
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A presidente da concelhia de Lisboa do Partido Socialista, Marta Temido, lamentou esta sexta-feira o que classificou de "triste efeito da governação da direita" na câmara e acusou o executivo de Carlos Moedas de "curteza".
Num dos discursos de abertura do 24.º Congresso Nacional do PS, a também antiga ministra da Saúde não deixou de elogiar a marca que "ficará para todo o sempre" de António Costa, com quem partilhou Governo, numa noite em que este começa a despedir-se do cargo de secretário-geral do partido. Temido não deixou de sublinhar os "ganhos fundamentais perante as duras circunstâncias" que enfrentaram juntos.
Militante do PS desde 2021, criticou a atual gestão camarária de Carlos Moedas, considerando que Lisboa "revela hoje na evidente degradação do seu funcionamento o triste efeito da governação da direita" e "espelha bem a curteza dos propósitos dessa governação que afirma pretender fazer no país o que diz ter feito na capital: derrotar o socialismo".
Já para o sucessor de Costa no PS, Pedro Nuno Santos, a socialista pediu "união" para a "sua eleição como primeiro-ministro de Portugal", dizendo confiar que o novo líder dará continuidade ao "orgulho" do PS na sua história.
Sem esquecer figuras como Mário Soares, Jorge Sampaio e António Guterres, "que representam o socialismo" que o partido defende, Temido deixou também uma palavra de alerta para os "populismos" que tentam "minar a democracia" e elencou "mais democracia", pela defesa das instituições, como a resposta a dar-lhes.
A dois anos das eleições autárquicas, e numa altura em que é apontada como candidata à autarquia de Lisboa, sustentou também querer "demonstrar que há espaço para diferentes políticas".