"Temos 40 computadores suplentes." Escola de Coimbra preparada para provas-ensaio

Esta segunda-feira são 40 os estudantes do 9.º ano que realizam a prova em formato digital na Escola Básica 2, 3 Eugénio de Castro, em Coimbra. À TSF, o diretor António Couceiro assegura que tudo está “muito preparado” para a realização das provas-ensaio e diz que há "solução" para o caso de greve dos professores.

“Estamos todos na expectativa de ver como é que isto funciona. Por isso é que são mesmo provas-ensaio”, afirma.

Para as provas, António Couceiro conta que a escola tem os computadores que o Ministério da Educação disponibilizou, havendo computadores de substituição em caso de avaria ou qualquer eventualidade. 

“Temos cerca de 40 computadores suplentes. Se houver algum problema, nós rapidamente substituiremos”, sublinha.

A escola, segundo as orientações do ministério, recolheu ainda os routers dos docentes: “Temos cerca de cento e muitos routers que serão distribuídos para os alunos. Cada aluno fará o seu exame com um router ao lado, portanto, dificilmente alguma coisa correrá mal. Sabemos que pode acontecer alguma coisa, mas acho que está tudo preparado."

Em conselho pedagógico, a Eugénio de Castro decidiu que as provas-ensaio não vão contar para avaliação interna.

“Não há matriz, nós não sabemos, pode alguma matéria sair que alguma turma ainda não está a lecionar. Portanto, foi decisão que não vai contar. É uma prova-ensaio, como o próprio nome indica, e vamos preparar as coisas para o grande dia, que, isso sim, é que será a prova principal”, justifica. 

As provas digitais arrancam com greves convocadas, mas António Couceiro acredita não vão afetar a escola. 

“A greve é um direito que qualquer trabalhador terá, mas em princípio não me parece que vá acontecer. Mas se existir também já temos alguma solução, outro professor poderá muito bem fazer o teste”, conclui.