O manifesto vai ser apresentado este sábado, em Guimarães, no Fórum Nacional Portugal para Jovens.
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A Federação Nacional de Associações Juvenis (FNAJ) vai lançar, este sábado, um manifesto nacional a exigir políticas para a juventude que promovam a valorização e a inclusão dos jovens.
O documento intitulado "Manifesto Nacional - Um contributo do movimento associativo juvenil" é subscrito pelas mais de mil associações que integram o organismo, que representam cerca de meio milhão de jovens.
Vemos o Parlamento com uma média de idades de 48 anos, onde o número de jovens em percentagem é abaixo dos 15%.
O manifesto tem por base as respostas dos dirigentes associativos a um questionário formal. Entre as várias conclusões, destaca-se a falta de representatividade dos jovens na vida política.
Tiago Rego, presidente da Federação Nacional de Associações Juvenis, realça que "há jovens que querem ter voz nestes processos e, numa fase em que nós vemos o Parlamento com uma média de idades de 48 anos, onde o número de jovens em percentagem é abaixo dos 15%, claro que, consideramos que há aqui um desfasamento daquilo que devia ser a representação de toda uma geração."
"Muitas destas decisões são decisões que afetam o nosso futuro, portanto nós temos outros a tomar decisões por nós", concluiu o presidente da FNAJ.
Através deste manifesto, os jovens deixam ainda claras as preocupações que têm para com o seu futuro e o das próximas gerações.
As alterações climáticas, a igualdade de oportunidades e a justiça intergeracional são os principais temas que preocupam a federação.