"Temos todo o tempo do mundo." PJ diz não desistir de encontrar suspeito da morte de polícia
O diretor da PJ garante que o que não falta à PJ "é tempo" para encontrar Clóvis Abreu, suspeito da morte de Fábio Guerra, agente da PSP assassinado há um ano.
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O diretor da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves, afirma que as autoridades "têm tempo" para encontrar Clóvis Abreu, que está em fuga e cuja localização é desconhecida. "Não vamos desistir (...) Temos todo o tempo do mundo, temos o nosso esforço, o nosso crer, a nossa motivação que vai naturalmente continuar", sublinha.
Questionado sobre o facto de o suspeito ainda não ter sido notificado para comparecer em tribunal, o diretor da PJ considerou: "O Clóvis e a sua defesa (...) quando quiserem apresentar-se às autoridades, apresentar-se-ão."
Luís Neves foi ouvido como testemunha no julgamento que está a decorrer no Campus da Justiça, em Lisboa, apesar de não perceber a razão de ter sido chamado.
"O Código de Processo Penal diz que são testemunhas quem conhece indiretamente os factos, o que não é o meu caso, mas naturalmente qualquer policia tem de estar disponível para responder aos anseios da justiça", acrescenta.
Há dois dias, a defesa de Clóvis Abreu, o fuzileiro suspeito da morte do agente da PSP Fábio Guerra que continua em parte incerta, assegurou que o seu cliente nada tem a ver com a morte daquele polícia, mas que está disposto a "colaborar com a justiça".