"Teremos novas detenções." Detidos sete suspeitos de atear incêndios na última semana
José Luís Carneiro revelou que dois terços dos incêndios florestais de 2022 tiveram como origem a negligência humana.
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As autoridades detiveram na última semana sete pessoas suspeitas de atear incêndios florestais, revelou esta segunda-feira o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.
"Temos muitas dezenas de militares da Guarda Nacional Republicana, de militares das forças armadas, que estão no terreno a fazer patrulhas nos locais de maior risco. Temos também os meios aéreos a fazerem fiscalização aérea. Temos os 230 postos de vigia que são coordenados pela Guarda Nacional Republicana e temos também a cooperação com a Polícia Judiciária que tem permitido fazer várias dezenas de detenções. Queria aqui deixar ficar também uma palavra de gratidão a esse trabalho que está a ser feito. Foram feitas, nesta semana que terminou, sete detenções de vários incendiários que tinham sido responsáveis por vários incêndios", disse o ministro aos jornalistas em Gouveia.
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Mas o trabalho das polícias não fica por aqui: "Diria que nos próximos dias, nas próximas semanas, teremos novas detenções, o que mostra que as autoridades estão a realizar com eficácia o seu trabalho."
Segundo José Luís Carneiro, dois terços dos incêndios florestais do ano passado deveram-se a negligência humana. Por isso, o ministro da Administração Interna pede a colaboração dos portugueses.
"Como tem vindo a ser dito, nós este ano temos o maior número de meios de sempre, o maior número de meios financeiros, meios humanos, meios técnicos, meios aéreos, mas precisamos também de comportamentos dos cidadãos, que evitem o uso de fogo, de máquinas agrícolas ou florestais em dias de muito calor, em dias de especial rigor, de especial cuidado, porque é evitando as ignições que nós conseguimos dar uma resposta adequada a esta tipologia de incêndios", explicou o governante.