A candidata do PSD a Lisboa foi de metropolitano em hora de ponta para denunciar as condições em que os lisboetas andam de transportes públicos e defender a expansão do metro para ocidente da cidade.
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Se Teresa Leal Coelho queria mostrar que andar de transportes públicos de manhã em Lisboa é complicado, conseguiu-o. Oito e tal da manhã, Estação de Entre-Campos, o metro vinha apinhado. Só no comboio seguinte foi possível entrar.
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"São estas as condições, sempre com carruagens apinhadas e atrasos sistemáticos", constatou. Na opinião da candidata "é quase preciso tirar um doutoramento" para perceber as ligações e tentar conciliar horários entre Metro, Carris e Transtejo.
Neste caso, não foi preciso tirar um doutoramento porque a candidata e a pequena comitiva seguiram pela linha amarela até ao Rato. Sempre de pé, a tentar encontrar equilíbrio nos habituais encontrões do metro.
A intenção era defender que não faz qualquer sentido a expansão do metropolitano pretendida pelo governo, uma linha circular e a criação de duas estações, na Estrela e em Santos.
O candidato a presidente da junta de freguesia da Estrela, Luís Newton, defende que é preciso chegar à Estrela mas depois também há que expandir o metro até Belém, passando pela Ajuda e Alcântara.
Luís Newton lembra que o PS foi o único partido a defender na Assembleia Municipal a solução apresentada pelo governo e deixa um pergunta a Fernando Medina: "A prioridade é Lisboa ou o que o governo central defende para as cidades?".