Governo estabeleceu que o preço máximo a pagar pelos testes "não pode exceder os dez euros". Associação Nacional de Farmácias mostra-se satisfeita e diz que a medida "faz sentido".
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Os testes rápidos para despistar a Covid-19 voltam, a partir desta terça-feira, a ser gratuitos nas farmácias, mas só para os utentes que apresentem receita médica. De acordo com uma portaria publicada esta segunda-feira de manhã em Diário da República, a medida entra em vigor até 30 de junho e pode ser prolongada.
"A pandemia da Covid-19 mantém uma incidência muito elevada no país, com tendência crescente, para o que poderá contribuir o aumento de circulação de variantes com maior potencial de transmissão, estimando-se que a linhagem BA.5 da variante Omicron já seja dominante em Portugal", justificou o Governo.
O Executivo estabeleceu também que o preço máximo a pagar pelos testes "não pode exceder os dez euros", o que se traduz numa redução do valor que era pago às farmácias no regime anterior, que era de 15 euros.
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Farmácias satisfeitas porque medida "faz sentido"
A Associação Nacional das Farmácias mostra-se "satisfeita" com o regresso dos testes à Covid comparticipados pelo Estado. Em declarações à TSF, a presidente desta associação, Ema Paulino, explica que a procura por testes tem aumentado e que a medida vai ajudar a aliviar as urgências hospitalares.
"Nas últimas duas semanas temos tido uma maior procura para a realização dos testes. Da nossa parte, tínhamos já mostrado disponibilidade e solidariedade para com o Governo, no sentido de implementação a ajudar novamente a reduzir a pressão sobre os restantes níveis de cuidados de saúde, nomeadamente as urgências hospitalares", sublinha Ema Paulino.
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A presidente da Associação Nacional de Farmácias também concorda que a comparticipação passe a ser apenas para quem tem prescrição médica, considerando que "faz sentido" uma vez que já não é obrigatório a apresentação de testes negativos para entrar em lares ou unidades hospitalares.
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O valor da comparticipação dos testes pelo Governo é agora de 10 euros, apesar de ter chegado a ser de 15 euros. Contudo, Ema Paulino desvaloriza a mudança do valor de referência.
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