Tino de Rans, o "candidato do povo e da póvoa" que não quer portugueses de segunda
Ex-presidente da Junta de Freguesia de Rans lamenta ser considerado um "português de segunda", algo que o deixa "triste", apesar de garantir ter "poder de encaixe".
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Tino de Rans apresentou nove mil assinaturas para formalizar a candidatura às eleições Presidenciais. Foi na rua, que diz ser o seu "gabinete", que recolheu todas as assinaturas, "à entrada de talhos, de supermercados, ao lado dos carrinhos, com o gel, na feira".
Se agora foi difícil reunir apoios devido à pandemia, o candidato também admite que nas últimas Presidenciais encontrou ainda mais dificuldades, mas por outras razões.
"Há cinco anos tive mais dificuldade de arranjar assinaturas do que agora. Há cinco anos em cada dez assinavam duas pessoas, agora em cada dez não assinaram nove... Em cada 20 assinaram 19 porque as pessoas perceberam que é uma candidatura séria", apontou.
À saída do Tribunal Constitucional, o antigo presidente da Junta Freguesia de Rans diz ser o "candidato do povo e da póvoa", porque "o povo é a gente e a póvoa é a terra. Portugal não tem só gente, também tem terra e quero defender o nosso povo e a nossa terra, o nosso chão."
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"Às vezes não somos tratados de igual para igual, pensam que sou um português de segunda, mas também não quero ser português de domingo. Não quero que haja portugueses de primeira e de segunda", afirmou, apesar de referiu que tem "poder de encaixe", mas que fica "triste"
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O candidato a Presidente da República quer um tratamento de igual para igual e recusa a ideia de portugueses de primeira e de segunda. Tino de Rans admite que é tratado de forma diferente, inclusive por não estar nos debates presidenciais - exceto no que inclui todos os candidatos - e garante que o grande objetivo é representar todos.