Tudo começou há dois anos. Primeiro no Facebook, depois num blogue e, qualquer dia, quem sabe, num livro. No Dia Internacional das Histórias de Vida, a TSF ouve a história de quem ouve as histórias dos outros.
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Marta Rangel foi jornalista e assessora de imprensa e, hoje em dia, é freelancer na área da comunicação.
Desde sempre gostou de ouvir histórias, sempre acreditou que todos têm algo para contar, mas foi em 2017, durante uma viagem à Tailândia e ao Laos, que resolveu passar essa viagem para o "papel".
As histórias que foi ouvindo de desconhecidos e figuras públicas têm sido publicadas numa página do Facebook e ganharam espaço num blogue , mas Marta Rangel espera, em breve, conseguir publicar um livro.
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Para as conversas não segue um método, podem durar "duas, três horas, não há propriamente um plano". "Digo, normalmente, 'vamos começar pelo início: onde é que nasceste e onde?' e depois deixo-me surpreender, porque todos nós temos ingredientes que funcionam para que outras pessoas se identifiquem connosco".
https://www.facebook.com/todaagentetemumahistoria/photos/a.219307095225575/561472084342406
"Toda a gente tem uma história. Acredito profundamente nisto", diz Marta Rangel, acrescentando que contar e partilhar histórias de vida contribuiu para promover a memória coletiva mas também "pode ser uma ferramenta para a inclusão e para a aceitação da diversidade".