Sindicato entregou pré-aviso de greve de 24 horas com o "objetivo" de participar na manifestação de 31 de janeiro.
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Os trabalhadores da Câmara de Lisboa vão parar no dia 31 de janeiro, juntando-se assim à greve que já conta com a Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, os Quadros Técnicos do Estado, a FENPROF, a Federação dos Enfermeiros e a Federação dos Médicos.
Todas as organizações vão parar no último dia do mês para protestarem junto ao Parlamento. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, Vítor Reis, defende que a proposta do Governo para os aumentos da função pública - de 0,3% - é inaceitável e que a greve tem um objetivo concreto.
"Colocámos um pré-aviso de greve de 24 horas, mas o objetivo principal é a participação na manifestação da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, com todas as reivindicações que lhe estão implícitas", explica o presidente do sindicato.
Os trabalhadores querem ver resolvida a questão dos salários, uma vez que a proposta do Governo, de 0,3%, é vista como "uma falta de respeito" para com os trabalhadores, "que há dez anos não têm qualquer aumento salarial".
Os representantes da função pública tinham proposto ao Governo um aumento de 90 euros "para recuperar minimamente o poder de compra que os trabalhadores perderam ao longo destes anos todos", explica.
Já o aumento proposto pelo Governo, nota Vítor Reis, "dá aumentos de 1,80 a dois euros por mês".
"Não é minimamente aceitável", conclui.