Trabalhadores da higiene urbana de Lisboa disponíveis para negociar, mas "a bola está do lado" de Moedas
Em declarações à TSF, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, Nuno Almeida, disse que os trabalhadores "estão disponíveis para reunir" em qualquer altura
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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, Nuno Almeida, disse esta quarta-feira que não recusa negociar com Carlos Moedas. Ainda assim, sublinhou, "a bola está do outro lado" e, por isso, não será o sindicato que vai bater à porta da Câmara Municipal de Lisboa.
Em declarações à TSF, Nuno Almeida disse que os trabalhadores "estão disponíveis para reunir" em qualquer altura e esclareceu que a convocação da greve serviu para marcar uma posição.
Esta greve decorre do sentimento dos trabalhadores de que a Câmara não tem cumprido.
Os trabalhadores da Higiene Urbana de Lisboa vão estar em greve nos dias 26 e 27 e em greve ao trabalho extraordinário entre dia de Natal e a véspera de Ano Novo, divulgou o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa.
De acordo com o sindicato, já no dia de Ano Novo a paralisação irá decorrer apenas no período noturno, ao trabalho normal e suplementar, entre as 22h00 de dia 1 e as 06h00 de dia 2.
O STML justifica a greve com "as não respostas do executivo" da autarquia aos problemas que afetam o setor da Higiene Urbana.
O presidente da câmara de Lisboa, Calos Moedas, revelou esta quarta-feira que foi criado um gabinete de crise para fazer face à greve e sublinhou que vai disponibilizar contentores para que os lisboetas possam colocar as 900 toneladas de lixo produzidas por dia na capital portuguesa.
