Sete sindicatos que representam os trabalhadores do grupo TAP asseguraram que o sector vai para a 24 de Novembro, pois estes não querem «pagar a privatização» da empresa.
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Os trabalhadores da totalidade do Grupo TAP vão participar na greve geral de 24 de Novembro, uma decisão tomada, esta terça-feira, durante um plenário com mais de mil funcionários da empresa.
O presidente do SITAVA, um dos sete sindicatos que estiveram presentes nesta reunião de trabalhadores da TAP, frisou que o «sector é para parar e parará com o nosso contributo e o contributo dos outros» sindicatos.
«O Governo deve já preparar-se porque vai contar com o afrontamento destes sindicatos, porque não aceitamos que queiram de uma forma despudorada ir ao bolso. Não estamos disponíveis para pagar peditórios e não vamos pagar a privatização», acrescentou José Simão.
Estes sindicatos garantiram também não estar disponíveis para apoiar o despedimento de cerca de 300 trabalhadores da Groundforce de Faro e defenderam que há outras alternativas para evitar a saída destes funcionários.
«Não faz sentido nenhum que a Groundforce largue uma unidade de handling,uma unidade de negócio que tem num aeroporto internacional como é o de Faro. Estamos absolutamente convictos que outro desfecho isto terá que não o despedimento colectivo», explicou Mateus Mendonça, do sindicato que representa os trabalhadores da Groundforce.
Os sete sindicatos que estiveram representados neste plenário acusaram ainda a administração da empresa de má administração do sector e anunciaram que vão ter uma reunião com o gabinete do primeiro-ministro na quinta-feira ao final da tarde.