Trabalhadores da Valorsul temem que privatização da EGF traga mais despesa aos munícipes
«Os municípios e os contribuintes vão pagar mais pelo tratamento e recolha do lixo, na sequência da privatização da Empresa Geral de Fomento». O aviso é da comissão sindical dos trabalhadores da Valorsul.
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Esta manhã estiveram reunidos com representantes do grupo parlamentar do PCP (num encontro integrado nas jornadas parlamentares dos comunistas). À saída da reunião, os trabalhadores mostraram-se preocupados com as consequências da anunciada alienação de capital da Empresa Geral de Fomento, responsável pela recolha, transporte e tratamento de resíduos urbanos, através de 11 empresas, como é o caso da Valorsul.
A 18 de setembro, em Conselho de ministros, o Governo anunciou que o consórcio SUMA, liderado pela Mota-Engil, , tinha vencido o concurso para a privatização da EGF, mas os trabalhadores garantem que a luta ainda não terminou. Entendem que, no final, quem vai ficar a perder são os municípios e os munícipes.
Uma situação quer também não agrada ao PCP, sublinha o líder parlamentar João Oliveira, que, depois da reunião com o conselho de administração, ficou ainda mais certo de que a privatização tem de ser travada.
No dia 22 de Outubro o Parlamento discute o projeto de lei que pretende travar a privatização da EGF.