Os trabalhadores do jornal Diário Económico e da Económico TV estão a cumprir um dia de greve para reclamar o pagamento dos salários em atraso. Dizem que o projeto é viável, por isso pedem à sociedade civil que não o deixem cair.
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No pré-aviso lê-se que "esta greve constitui uma forma de luta contra o atraso no pagamento dos salários de janeiro e fevereiro últimos, bem como do subsídio de Natal, e ainda contra a drástica degradação das condições de trabalho que impõem um esforço totalmente desproporcionado aos trabalhadores para assegurarem o funcionamento dos órgãos de informação para que trabalham, sem que se vislumbre qualquer solução para a situação que vivem".
Paulo Pereira, membro da comissão instaladora da comissão de trabalhadores não estipula um prazo para os funcionários aguentarem a situação, mas sublinha "a importância de haver, em Portugal, pluralidade de opiniões".
O Económico, incluindo televisão e jornal, emprega cerca de 138 pessoas. A Ongoing Strategy Investments, 'holding' do grupo que detém o Diário Económico, entrou na semana passada em processo especial de revitalização (PER) de empresas devido às dificuldades financeiras, tendo sido nomeado já um administrador judicial provisório.
Os trabalhadores esperam, agora, que a sociedade civil ajude a salvar o projeto. Paulo Pereira faz o apelo, garantindo que a marca Diário Económica é rentável.