Trabalhadores do espetáculo, audiovisual e músicos querem apoio mínimo de 635 euros
O CENA-STE (Sindicato dos Trabalhadores de Espetáculos, Audiovisual e Músicos) reúne-se esta terça-feira com a ministra da Cultura para apresentar várias propostas para ajudar um setor que está praticamente parado.
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Os trabalhadores de Espetáculos, Audiovisual e Músicos vão ao Ministério da Cultura pedir ajuda para fazer face à crise causada pela pandemia de Covid-19 e pedem um apoio mínimo de 635 euros.
O CENA-STE (Sindicato dos Trabalhadores de Espetáculos, Audiovisual e Músicos) reúne-se esta terça-feira com a ministra da Cultura para apresentar várias propostas para ajudar um setor que está praticamente parado.
Rui Galveias, coordenador do CENA - STE, explica que as propostas passam sobretudo pelo desagravamento fiscal, pela isenção de pagamentos à segurança social e também pelo aumento do apoio extraordinário: "Em vez do 438 euros devia ter um valor mínimo de 635 euros, ou seja, em vez de ser uma percentagem de um valor que está a chegar aos trabalhadores na ordem dos 60, 100, 120, 180 euros. Muito pouca gente recebeu 438 euros sequer".
Rui Galveias considera que os apoios aos trabalhadores da cultura não podem ser encarados como "a fundo perdido", por são uma uma questão de sobrevivência.
"Nós não estamos a pedir valores a fundo perdido. Estamos a pedir que os trabalhadores sobrevivam e existam, porque investir na cultura é garantir que a nossa identidade exige no futuro. Não me parece fundo perdido", defende.
A longo prazo, o CENA-STE quer que passe a ser obrigatória a existência de contratos em todos os projetos com subvenções públicas, seja de curta ou longa duração.