Em comunicado, os Trabalhadores Social Democratas reconhecem na greve o exercício de um direito individual pelo que cada trabalhador deve ponderar a sua adesão ou não.
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Os Trabalhadores Social Democratas (TSD) assumiram hoje que existem «fortes motivos» para que os seus associados adiram à greve geral convocada pelas duas centrais sindicais para dia 27 de junho, deixando à sua consideração a adesão ao protesto.
Em comunicado enviado após a reunião do Conselho Nacional, que decorreu em Lisboa, a estrutura sindical autónoma do PSD refere que "«ncara com normalidade o exercício do direito constitucional da greve».
«Os TSD assumem que existem fortes motivos de insatisfação por parte dos trabalhadores portugueses, nomeadamente ao nível da Administração Pública, e partilham, também, das gravosas consequências que as políticas de austeridade ditadas pela situação difícil em que Portugal se encontra têm causado aos trabalhadores do nosso País», lê-se no comunicado.
Neste contexto, «e sendo a greve um exercício de um direito individual deve, cada trabalhador, ponderar, com serenidade e sem quaisquer pressões, a sua adesão ou não».
Apesar de reconhecerem que os projetos e práticas sindicais da UGT e da CGTP são manifestamente diferentes e que, nalguns domínios, se revelam mesmo antagónicos», os TSD «expressam o desejo de que a greve geral agora anunciada decorra num clima de tranquilidade e tolerância de modo a evitar cenários de agitação e instabilidade que se têm vivido noutros países».
Os TSD consideram, por fim, «que o período pós-greve deverá ser utilizado pelo Governo para implementar as reformas indispensáveis para melhorar o desempenho económico do país, para criar melhores condições para o diálogo institucional ao nível da concertação social e melhorar as condições de vida dos portugueses».