Os transportes voltam a ser um dos setores mais afectados pela greve geral desta quarta-feira. O Metro de Lisboa vai fechar, mas também os autocarros e comboios de Lisboa e Porto podem ser fortemente afetados.
Corpo do artigo
O Metro de Lisboa prevê que a circulação vai estar suspensa a partir das 23:20 desta terça-feira. O serviço só será normalizado às 06:30 de dia 15, quinta-feira.
Pelo contrário, na ligação entre as duas margens do Tejo há serviços mínimos do Barreiro para Lisboa, tal como de Cacilhas para o Cais do Sodré. Vão sair 12 barcos durante o dia, tal como nos sentidos contrários. Do Seixal e do Montijo para Lisboa os serviços mínimos ficam-se por quatro barcos durante todo o dia. Da Trafaria para Belém não há serviços mínimos.
Na Carris, apenas 11 carreiras têm 50% dos serviços assegurados, ou seja, pouco mais de um décimo dos autocarros que circulam habitualmente pelas ruas de Lisboa. Esses serviços mínimos incluem as carreiras 703, 735, 736, 738, 742, 744, 751, 758, 759, 760 e 767.
A CP só garante perto de 10 por cento dos comboios de um dia normal, foi mais ou menos isso que ficou definido pelos serviços mínimos decretados.
Na rede urbana de Lisboa, por exemplo, apenas estão previstos perto de 70 comboios, quando normalmente circulam mais de 700. Nos comboios da região do Porto a diferença é semelhante.
A CP prevê «fortes perturbações na normal circulação de comboios, com a supressão da maioria das circulações». Já hoje, dia 13, ao final da tarde, começam os atrasos nos regionais e Serviços Urbanos.
Os comboios de e para Espanha e França não saem das estações hoje e amanhã, dias 13 e 14 de Novembro.
No Metro do Porto a circulação também ficará restringida ao centro da rede, mais precisamente na linha Amarela entre o Hospital de S. João e Santo Ovídio, e entre a Estação da Senhora da Hora e a Estação do Estádio do Dragão. O metro começa a andar às 07:00 e acaba às 21:00.
Nos STCP a administração também prevê que a greve tenha impacto e acrescenta que os serviços mínimos são muito reduzidos.