No local estão mais de 800 bombeiros, apoiados por meios aéreos e terrestres. O fogo já causou um morto e sete feridos.
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Três aldeias do concelho de Oleiros estão em "risco efetivo" por causa do incêndio que lavra deste sábado e que já se estendeu aos concelhos de Proença-a-Nova e Sertã, anunciou hoje a Proteção Civil.
"Temos três aldeias, Vale da Lousa, Pedintal e Vale da Cuba [Oleiros] que têm estado em observação muito apertada da GNR e do Serviço Municipal de proteção Civil. O risco é efetivo mas, com a concentração de meios projetado para a defesa destas aldeias, o risco é menor", afirmou, em conferência de imprensa, o Comandante Operacional de Agrupamento Distrital do Centro Sul (COADCS), Luis Belo Costa.
Neste momento estão no terreno a combater as chamas 854 operacionais, apoiados por 264 viaturas e 14 meios aéreos.
"É um empenhamento musculado. Ainda estamos à espera da chegada de mais três grupos de reforços, o que implica mais uma centena de operacionais", explicou Belo Costa.
O incêndio de Oleiros já causou 1 morto, um bombeiro de 21 anos falecido no sábado, e sete feridos, cinco deles ligeiros e dois graves.
Adiantou também que existem alguns danos em edificações mas que ainda não há nenhum levantamento feito da sua tipologia e da sua importância.
"Ainda é cedo. O objetivo é dominar o incêndio em primeiro lugar", frisou.
Belo Costa realçou que a estratégia delineada durante a manhã para este incêndio assentava no respeito pela meteorologia ao longo do dia.
"O vento que iria dar uma oportunidade de intervenção de cerca de quatro horas, para o esforço de combate, acabou por não dar os resultados, uma vez que quatro horas é muito pouco num terreno especialmente difícil", disse.