Os trabalhadores estão a recuperar em casa, e não apresentam sintomas.
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Três guardas do Estabelecimento Prisional da Carregueira acusaram positivo no rastreio à Covid-19 que está a ser feito aos funcionários da prisão e a prestadores de serviço externo, anunciou a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.
Os trabalhadores não apresentam sintomas e estão em isolamento em casa, de acordo com a mesma fonte.
"Está a proceder-se, juntamente com as autoridades de saúde publica, a inquéritos epidemiológicos para identificar qualquer possível contacto de proximidade suscetível de contágio por estes trabalhadores que acusaram positivo", lê-se numa nota informativa divulgada nesta sexta-feira.
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Identificados estes possíveis contactos, a autoridade de saúde determinará os procedimentos a seguir, adianta.
Durante a formatura da manhã, os elementos do corpo da guarda prisional presentes no Estabelecimento Prisional da Carregueira solicitaram esclarecimentos sobre as medidas profiláticas que iam ser tomadas, aguardando na formatura.
"Para evitar atrasos de maior na abertura dos reclusos e distribuição de pequenos-almoços foram convocados elementos da guarda prisional de outras unidades orgânicas", acrescenta a entidade responsável pelas prisões.
Prestados os esclarecimentos de que estava a caminho uma equipa médica para avaliação epidemiológica, o trabalho no Estabelecimento prisional da Carregueira "retornou à normalidade", segundo a Direção Geral.
"Por precaução e enquanto decorre o levantamento epidemiológico de contactos de proximidade suscetíveis de contágio, foi decidido que não se realizassem as dezanove visitas aos reclusos marcadas para o dia de hoje", lê-se no documento.
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As visitas serão retomadas na segunda-feira.
"Não há registo de qualquer recluso com Covid-19" e os casos existentes de trabalhadores são os das três funcionarias de empresa externa a prestar serviços no Hospital Prisional e os dos três guardas agora cujos resultados foram agora conhecidos.
Em Portugal, morreram 1555 pessoas das 40.866 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.