Para o diretor do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infeção VIH/SIDA é essencial que esta troca passe a ser feita por «serviços de saúde ou em serviços com eles relacionados».
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O diretor do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infeção VIH/SIDA espera que os centros de saúde assegurem o programa de troca de seringas já a partir de fevereiro.
Ouvido pela TSF, António Diniz considera que é fundamental que a troca de seringas deixe de ser feita pelas farmácias, porque está em causa a saúde pública.
António Diniz entende ser absolutamente necessário que esta troca seja feita em «serviços de saúde ou em serviços com eles relacionados», uma ideia que até deveria ser estendida a outras áreas, como as autarquias.
Apesar de não se saber muitos detalhes sobre este programa, este responsável indicou que ninguém terá de pagar para trocar de seringas ou receber apoio, pois não seria lógico que se pagasse uma taxa moderadora ou por uma consulta para isto.
«Isto é completamente contrário ao espírito do programa e os objetivos a que ele persegue tal como nem sequer é aceitável que as pessoas tenham de respeitar estritamente a área de residência onde moram», adiantou.