Na campanha da CDU, Jerónimo de Sousa continua convencido que entre Francisco Assis e Paulo Rangel não há diferenças e até podiam trocar de partido que não se dava por isso. O líder comunista considera também que a troika amarrou Portugal com uma pulseira eletrónica.
Corpo do artigo
Afirmar que o prazo de saída da troika terminou e o relógio parou é, na opinião de Jerónimo de Sousa,«só conversa».
O secretário geral do PCP faz uma comparação: O que a troika quer impor a Portugal, sublinha, «é o que se faz a alguém que está preso e tem um momento de liberdade condicional, mas mesmo assim vai com uma pulseira na perna, para o impedir de escolher livremente o seu caminho e o que pretende para o País».
Em Santo André, concelho do Barreiro, num comício ao ar livre, Jerónimo lembrou que as intenções do Governo para o futuro são conhecidas: mais austeridade, avisa. «Mas, e o PS, o que pretende?», questiona Jerónimo.
Na sua intervenção também João Ferreira, cabeça de Lista da CDU, fez duras críticas ao seu adversário Francisco Assis, recordando uma entrevista do candidato do PS às eleições europeias. Segundo João Ferreira, este afirmou que «alguma austeridade, evidentemente, terá de ser prolongada. Ninguém me ouvirá dizer que vamos acabar com a austeridade». Uma frase que leva o candidato da CDU a afirmar que "pela boca morre o peixe".