
António José Seguro
GI
O líder do PS defendeu que, na próxima avaliação do programa de assistência financeira português, a troika se faça representar por «responsáveis políticos» e não «técnicos».
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António José Seguro não quer mais técnicos da troika em Portugal. Para o líder do PS, a resposta aos problemas do país tem de ser política.
«Era muito importante que a troika, quando viesse a Portugal no final deste mês, viesse representada ao nível de direção política e não ao nível de técnicos», disse.
O secretário-geral do PS apelou a uma intervenção determinada junto da troika na defesa de uma mudança ao processo de ajustamento.
De resto, Seguro revelou que já hoje fez a defesa desta ideia, em Madrid, na conferência de socialistas europeus.
No entender do líder do PS, Portugal vive uma «tragédia social», com níveis recorde de desemprego e sem crescimento económico. Um quadro que, advertiu, é preciso pôr fim.
Seguro falava no final da apresentação do candidato do Ps à Câmara de Braga, Vítor Sousa, atual número dois de Mesquita Machado que, por força da lei de limitação de mandatos, deixa o cargo ao fim de quatro décadas e dez atos eleitorais.