A TSF promove hoje o primeiro de uma série de debates para assinalar os 40 anos do 25 de Abril. Refletir sobre o país que somos e podemos ser. Para enquadrar o debate, olhamos para os números de Portugal há quatro décadas e atualmente.
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Dos pouco mais de 8 milhões e 600 mil portugueses sinalizados nos censos de 1970, a população residente passou para 10 milhões e meio no levantamento efetuado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em 2011.
A esperança média de vida também subiu. Da média de 68 anos em 1974, o indicador cresceu até quase aos 80 anos em 2011.
A população ativa também aumentou. Em 1974, eram pouco mais de 3 milhões e 900 mil as pessoas em idade ativa; em 2013, esse número ascendia a 5 milhões e 400 mil.
Nos indicadores económicos, o desemprego que em 1974 rondava os 2 por cento, aumentou para os 16,5 por cento. De 65 mil desempregados, o país passou para um universo acima de 800 mil pessoas sem emprego.
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu dos 2200 milhões euros para mais de 160 mil milhões e o défice de 1 por cento do PIB para perto dos 4,3 por cento, números ainda não fechados e com as variações conhecidas ao longo da última década.
A dívida que em 1974 estava abaixo de 20 por cento do PIB, é hoje superior a 120 por cento.
Por último, o valor do salário mínimo - 3.300 escudos instituídos um mês depois da Revolução dos Cravos - com os valores atuais rondaria os 460 euros, muito próximo do valor atual que é de 485 euros.