O primeiro-ministro alerta para comportamentos responsáveis no Natal e no Ano Novo. "Cada vida é única e insubstituível", diz.
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Na última semana e meia, as autoridades de saúde registaram uma média diária superior a 80 óbitos. E é por isso que o primeiro-ministro alerta para as precauções que os portugueses devem ter quer no Natal, quer no Ano Novo.
O primeiro-ministro explica que os especialistas têm indicado que há uma "dilação temporal" entre os momentos em que diminuem os novos casos, depois os internamentos e, só por fim, a diminuição de óbitos.
"Tudo indica que para a semana começaremos já a diminuir os novos óbitos", indica António Costa. "Cada vida é única e insubstituível."
Sobre o Natal, o primeiro-ministro elogia o "bom senso" dos portugueses e pede que continue a ser aplicado, tendo "o menor número possível" de pessoas em casa e à mesa, evitando também o convívio em espaços fechados e pequenos.
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"Estar fora da mesa é algo que é muito difícil no nosso Natal", reconhece o chefe de Governo, que realça que "os grandes momentos de contaminação têm sido os convívios sociais". "Grande parte do risco das contaminações é mesmo à mesa das refeições, que é quando tiramos a máscara. Cada vez que falamos estamos a expelir partículas", alerta António Costa.
Ainda assim, indica, o Estado não quer "impor por lei" um número específico de pessoas, até porque "não funcionaria bem" em Portugal. "O Natal é quando um homem ou uma mulher quiser e, seguramente, havemos de ter ao longo de 2021 boas ocasiões para celebrar o Natal como não vamos poder celebrar" este ano.
Quanto ao Ano Novo, o primeiro-ministro anunciou um agravamento das restrições face ao perigo de contágio. Contrariamente ao que tinha sido anunciado há 15 dias, o novo estado de emergência prevê recolher obrigatório e circulação limitada.
O recolhimento obrigatório entra em vigor a partir das 23h00 da noite de 31 de dezembro. Nos dias seguintes, todo o país estará sujeito a ficar em casa a partir das 13h00.
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