O responsável pela inspeção de obras de arte da IP explica, na TSF, todas as mudanças e as razões para haver confiança.
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O diretor da área da inspeção às obras de arte da infraestruturas de Portugal (IP) admite que mudou quase tudo na vigilância a pontes, viadutos e outras estruturas das redes rodoviária e ferroviária em Portugal, nos últimos 20 anos.
Rui Coutinho, entrevistado esta tarde pela TSF, explicou que há calendários apertados e que "a fiscalização é permanente em todas as nossas redes".
As inspeções são feitas "de dois em dois anos, mas de seis em seis anos, no máximo, há inspeções detalhadas aos diversos componentes das pontes", detalha este responsável da IP.
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Há 20 anos, ficou por provar em tribunal que a responsabilidade da queda da ponte fosse da ação dos areeiros ou da falta de inspeção da ponte.
Mas Rui Coutinho diz que até nisso o sistema de vigilância permite agora perceber de forma preventiva se há um problema subaquático que possa colocar em causa a segurança de uma ponte.
À pergunta "pode uma ponte voltar para cair, depois de Entre-os-Rios?", Rui Coutinho lembra que, na engenharia, por muito pequeno que seja, há sempre um risco.
Mas reforça que o sistema de vigilância está montado de forma a dar confiança a todos.