Metade do número de dormidas em estabelecimentos hoteleiros, em 2021, foi registada nos meses que vão de 1 de agosto a 31 de outubro.
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De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), que esta segunda-feira divulgou os dados da atividade turística, houve em 2021 "uma distribuição mensal dos resultados diferente do padrão sazonal característico. Em 2021, contrariamente ao habitual, não foram os meses de verão (julho a setembro) mas sim os meses de agosto a outubro que registaram maior número de dormidas (49,6% das dormidas totais)", sublinha o INE.
Para o "conjunto do ano de 2021 (dados preliminares), registaram-se 14,5 milhões de hóspedes e 37,5 milhões de dormidas, que se traduziram em aumentos de 39,4% e 45,2%", face a 2020.
Estes números estão ainda fortemente marcados pela pandemia, já que "os hóspedes decresceram 46,4% e as dormidas diminuíram 46,6%", face a 2019.
Em relação a 2019 os proveitos também caíram, foram menos 45,7%, mas aumentaram, em comparação com 2020, 61,2%, para 2,3 mil milhões de euros, em toda a hotelaria.
"Os proveitos de aposento fixaram-se em 1,8 mil milhões de euros, aumentando 62,8%", adianta o INE.