Representantes dos taxistas reuniram com o governo, mas não receberam "sinais positivos". Pedem pelo menos limites ao número de carros e motoristas que podem trabalhar para as plataformas online.
Corpo do artigo
A Federação Portuguesa do Táxi saiu insatisfeita da reunião desta terça-feira com o ministro do Ambiente sobre as novas plataformas online de mobilidade como a Uber ou a Cabify e promete novas e mais fortes formas de luta contra a legislação que está a ser preparada para o sector.
O presidente, Carlos Ramos, diz que os taxistas "estão a ser 'agredidos' e têm de reagir" a esta tentativa de "rebentar com o mercado".
Os taxistas não estão contra a legalização destas plataformas online, mas a Federação Portuguesa do Táxi diz que tem de haver pelo menos limites para quantos motoristas e que viaturas podem prestar serviços nestas plataformas online, por concelho ou por distrito.
A proposta legislativa em discussão permite, segundo Carlos Ramos, que "os 10 milhões de portugueses possam ser motoristas e usar o seu carro" na Uber, na Cabify ou noutras plataforma.