O secretário-geral da UGT explicou que esta central sindical decidiu que esta greve vai incluir «todos os setores de atividade» e que a UGT «não vem nem atrás nem à frente» nesta paralisação.
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O líder da UGT confirmou, esta segunda-feira, que esta central sindical vai aderir à greve geral de 27 de junho, uma paralisação que inclui «todos os setores de atividade».
Carlos Silva explicou que entre os 80 membros do secretariado nacional da UGT, houve um voto contra e quatro abstenções, tendo no Conselho Geral, que decide as greves, havido apenas cinco abstenções.
«O que é que resta à UGT senão dar o seu grito de revolta e dizer que temos de apelar à insubmissão dos portugueses, dos trabalhadores e trabalhadoras, dos homens e mulheres do nosso país fazendo-o pelo nosso país e por Portugal», acrescentou.
O secretário-geral da UGT sublinhou ainda que esta central sindical não adere a esta greve de «bom grado», até porque quer «manter as portas abertas à negociação, mas importa que o Governo perceba que a negociação não é uma imposição».
«Se o Governo quiser dialogar tem connosco uma organização pronta para o diálogo, mas não nos venham falar em acordos de concertação quando o que está para trás não está cumprido», avisou.
Depois de dizer que a UGT «não tem um penacho no sentido de dizer quem vai à frente», Carlos Silva lembrou que, por agora, «o que importa é que a convergência seja uma realidade».
«O nosso interesse é a defesa dos trabalhadores que representamos, dos reformados e pensionistas do nosso país e dos jovens. Queremos lutar pelo futuro de todo o país», reiterou Carlos Silva, que defendeu que a UGT «não vem nem atrás nem à frente» ao se juntar a esta greve geral decretada pela CGTP.