UGT admite apenas alterações «pontuais» e «transitórias» ao Código do Trabalho
João Proença indicou que pretende «discutir o lay-off e as outras matérias com mudanças muito pontuais no Código do Trabalho e de carácter transitório».
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O líder da UGT indicou, esta quinta-feira, que só aceita alterações transitórias no Código do Trabalho devido à crise, mas votará sempre contra caso a Concertação Social se fique apenas pelo mercado de trabalho.
«A nossa perspectiva é discutir o lay-off e as outras matérias com mudanças muito pontuais no Código do Trabalho e de carácter transitório. Se isto implica abrir a discussão do Código do Trabalho ou uma lei especial, essa discussão está em aberto», adiantou João Proença.
À saída de uma audiência com o primeiro-ministro, o secretário-geral da UGT defendeu que as «três questões centrais são mais e melhor emprego e mais negociação colectiva e mais respeito pela lei e isto tem de ser manter».
«Ou há um acordo global das questões da competitividade ou do emprego, ou então se só se pretende discutir as questões do mercado de trabalho, a UGT não está disponível», sublinhou João Proença.