União sindical considera que medidas não são suficientes para combater pobreza das famílias.
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A UGT considera que o Orçamento Suplementar apresentado esta terça-feira pelo Governo transcreve o Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), que considera insuficiente para resolver os problemas de empobrecimento dos trabalhadores e das famílias.
O sindicato reconhece como positiva a compensação que vai ser atribuída aos trabalhadores que perderam um terço do salário enquanto estiveram em 'lay-off' simplificado, assim como as políticas ativas de emprego, mas considera que é preciso mais.
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A UGT defende que é preciso impedir o despedimento dos trabalhadores precários, muitos dos quais ficaram desempregados assim que começou a crise.
O Governo apresentou, esta terça-feira, a proposta de Orçamento Suplementar para 2020, que prevê um défice de 6,3% este ano e um rácio da dívida pública face ao Produto Interno Bruto (PIB) de 134,4% em 2020.
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O documento, que surge como resposta à crise provocada pela covid-19, reflete o Programa de Estabilização Económica e Social e prevê, entre outras medidas, um reforço adicional do orçamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) de 500 milhões de euros.
A proposta do Governo de revisão do Orçamento do Estado de 2020 é debatida na Assembleia da República no próximo dia 17.