Carlos Silva fará a proposta em setembro e quer que tenha efeitos em 2016. A UGT quer também a reposição imediata dos salários da função pública.
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Sublinhado o resultado da capacidade negocial que levou a um aumento do salário mínimo no ano passado, Carlos Silva avança com nova proposta e quer que o salário mínimo esteja a ser aumentado de novo em janeiro de 2016. "É esta a nossa base de trabalho", atirou, adiantando que a UGT vai fazer essa proposta em setembro.
Carlos Silva arrancou assim o primeiro grande aplauso da tarde, mas mais palmas vieram quando o secretário-geral da UGT exigiu a reposição imediata dos salários da função pública: "Não é para amanhã, nem aos 20%, nem aos 30%, nem aos 40% é já que queremos a reposição".
As exigências da central sindical não se ficam no entanto por aqui. Carlos Silva diz que é preciso reintroduzir os dois escalões do IRS, a eliminar a sobretaxa, repor o IVA na restauração.
O secretário-geral da UGT pede ainda serenidade na discussão da reforma da Segurança Social.
A fechar, já quase sem voz, garantiu ser "a voz dos que não têm voz" e, no meio de palmas, garantiu que Portugal "precisa de sindicalistas que não se vergam, que não tenham medo".
Os vivas ao 1º de maio de maio e à UGT foram abrigados da chuva incessante do Porto, no Palácio de Cristal.