Lucinda Dâmaso diz que este é o momento de "darmos o salto" no tecido empresarial português.
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A UGT teme que a taxa de desemprego dispare nos próximos meses. No dia em que se soube que o valor desta taxa subiu para 7% em junho, a presidente da União Geral de Trabalhadores, Lucinda Dâmaso, lamentou que os números tenham começado a subir logo no início da pandemia.
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"No mês de março, o primeiro em que a economia esteve fechada e parada, houve logo desemprego e despedimentos", assinalou, pedindo que se avalie sobre "as empresas que temos e, melhor, sobre as empresas de que precisamos".
"É o momento de darmos o salto", alerta Lucinda Dâmaso. "Provavelmente, muita empresas poderiam não ter a necessidade de recorrer ao lay-off mas, a partir do momento em que o fizeram, têm toda a obrigação de manter os postos de trabalho."
A presidente da UGT revelou estas preocupações à saída de uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que esta quarta-feira recebe os parceiros sociais no Palácio de Belém.