Há 9,4 pontos percentuais a separar PS e PSD na sondagem diária da Pitagórica para a TSF/JN/TVI. PAN e CDS sobem. Entre os pequenos partidos, o CHEGA reforça a liderança.
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São os últimos dados da sondagem diária que começou no dia 21 de setembro, o fim de semana antes de começar a campanha eleitoral: o PS mantém a liderança nas intenções de voto mas sem maioria absoluta. Os socialistas que oscilaram durante estes 14 dias, começaram com 40,6% mas fecham com 37,2%, perderam ao longo da campanha mais de 3 pontos percentuais.
O PSD foi recuperando terreno ao longo das duas semanas mas, no final, estabilizou, perdendo algumas décimas e regista agora, 27,8% de intenções de voto. O partido de Rui Rio está a 9,4 pontos percentuais do Partido Socialista.
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Em terceiro surge o Bloco de Esquerda com 9,2%, acima da CDU com 6,6%.
No final da tabela dos partidos que já têm lugar no Parlamento, o CDS mantém-se em último lugar com 4,6%, abaixo do PAN que regista agora 4,8% de intenções de voto.
No campeonato dos que querem entrar em São Bento, o CHEGA reforça a liderança, está com 1,8% de intenções de voto, chegando aos 2,6% junto dos inquiridos de Lisboa. Depois está a Aliança com 1,1%, seguem-se LIVRE e Iniciativa Liberal, cada um com 0,9% de intenções de voto.
Numa análise mais detalhada, o CHEGA e o Aliança recolhem cerca de 7% de intenções de voto entre o eleitorado PSD/CDS.
Ficha Técnica
Durante 4 dias (30 de Setembro a 3 de Outubro 2019) foi recolhida diariamente pela Pitagórica para a TVI, o JN e a TSF uma sub-amostra de 150 entrevistas que representa o universo eleitoral português com critérios de género, idade e região para avaliar a opinião dos eleitores Portugueses, sobre temas relacionados com as eleições legislativas. O resultado do apuramento dos 4 últimos dias de trabalho de campo, implica uma amostra 600 indivíduos que para um grau de confiança de 95,5% corresponde a uma margem de erro máxima de ±4,07%.
A seleção dos entrevistados foi realizada através de geração aleatória de números de "telemóvel" mantendo a proporção dos 3 principais operadores identificados pela ANACOM, sempre que necessário são selecionados aleatoriamente números fixos para apoiar o cumprimento do plano amostral. . As entrevistas são telefónicas. A taxa de resposta foi de 59,82%.
A direção técnica do estudo é da responsabilidade de Rita Marques da Silva. A taxa de abstenção expressa na sondagem é de 4,5% a que acrescem 44,7% que na abordagem inicial se recusaram a responder à entrevista por não pretenderem votar nesta eleição, num total de 49,2% de abstenção.
A Ficha Técnica completa pode ser consultada online junto da Entidade Reguladora para a Comunicação Social.