O Indie Lisboa decorre até dia 11 mas este sábado termina a competição. Há muito cinema para ver em várias salas lisboetas incluindo "Um Animal Amarelo", o filme de Felipe Bragança que encerra oficialmente o festival.
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A quinta longa-metragem de Felipe Bragança (Tragam-me a Cabeça de Carmen M., correalizado com Catarina Wallenstein, esteve no IndieLisboa do ano passado) procura perceber que arte é possível a partir dos fantasmas contraditórios que assombram a identidade brasileira; "uma reflexão sobre o passado colonial do Brasil", como afirma a diretora e programadora do Indie Lisboa 2020, Mafalda Melo, para quem é muito necessária "a descolonização da arte, do cinema, do pensamento".
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Felipe Bragança (Rio de Janeiro, 25 de Dezembro de 1980) é um cineasta que cresceu entre o centro do Rio de Janeiro e a Baixada Fluminense. Fundador da Duas Mariola Filmes. Em 2015, estreou-se na longa-metragem com "Não Devore Meu Coração", baseado no livro homónimo, de Joca Reiners Terron.
Coproduzido pela produtora Som e a Fúria, e com a colaboração de João Nicolau no argumento, a segunda longa-metragem do realizador, "Um Animal Amarelo" acompanha Fernando, um falido cineasta brasileiro, e a viagem de aventuras e milagres em busca das suas memórias.
O Indie Lisboa decorre até dia 11 de setembro mas este sábado termina a competição. Além da sessão oficial de encerramento, há muito cinema para ver em várias salas lisboetas, desde o Indie Junior com vários filme na secção Crescer a Brincar às 11h15 no Cinema São Jorge, passando pelo documentário "Herdeiros de Saramago", realizado por Graça Castanheira.