O doente já confirmado é uma guarda prisional. A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais confirma mais rastreios, mas sem notícia de novos casos positivos.
Corpo do artigo
Os casos, segundo o Sindicato Independente do Corpo da Guarda, estão a ser detetados na cadeia de Beja de pois de a doença ter-se espalhado durante o transporte para Caxias de um preso infetado.
Ao todo, diz o sindicato, há sete doentes suspeitos, cinco são guardas prisionais, dois são funcionários administrativos. A estes junta-se um outro que já foi confirmado. Trata-se de um guarda prisional a quem já foi diagnosticada tuberculose.
Júlio Rebelo, sindicalista, disse à TSF, que o guarda prisional com diagnóstico positivo, está em casa e medicado. Quanto aos restantes cinco guardas prisionais, suspeitos de terem também contraído a doença, encontram-se ao serviço, à espera do resultado das análises.
O dirigente do Sindicato Independente do Corpo da Guarda espera agora que a Direção-Geral dos Serviços Prisionais proceda à abertura de um inquérito. Se forem apuradas falhas, Júlio Rebelo considera que tem de haver consequências ao nível da direção da cadeia de Beja, assim como da chefia dos guardas prisionais deste estabelecimento prisional.
Contactada pela TSF, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais "desmente, em absoluto, que na última semana, ou até nos últimos meses, se tenha feito o transporte de reclusos do Estabelecimento Prisional de Beja para hospitais aos quais tenha sido diagnosticada tuberculose".
Através de uma resposta por escrito, "desmente, igualmente, que se verifique, ou tenha verificado, qualquer surto de tuberculose no Estabelecimento Prisional de Beja. A única situação que se regista é a de um elemento do corpo da guarda prisional que deu positivo para a tuberculose e se encontra, naturalmente, em tratamento e ausente do serviço".
Relembra a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais que, "como está protocolado para estas situações, o Centro de Diagnóstico Pneumológico está a proceder ao rastreio dos trabalhadores e reclusos do Estabelecimento Prisional de Beja, sem que, até ao momento, nos tivesse sido comunicado qualquer outro caso de positividade para a tuberculose".