"Um minuto desligada é grave." Sindicato exige demissão do diretor nacional da PSP
Em causa a linha de apoio psicológico aos agentes que esteve desativada durante vários dias. A situação foi denunciada por um grupo de guardas, que procurou ajuda após um colega ter tentado o suicídio este fim de semana.
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Um agente da esquadra do Aeroporto do Funchal tentou suicidar-se, este sábado, acabou por ficar em coma e os colegas que assistiram a tudo procuraram apoio psicológico através da linha SOS Linha Verde 24 horas Urgência. O problema, conta Armando Ferreira, presidente do Sindicato Nacional da Polícia, é que a linha tinha sido desativada.
"O apoio no local não dado e houve quem tentasse ligar para a linha de apoio que está disponível em todas as esquadras e o número estava desligado."
Há 19 anos que a linha telefónica de apoio psicológico aos polícias existe.
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"Muitas das vezes é difícil sinalizar estes agentes. Em 10 anos mais de 100 polícias suicidaram-se, este número tem que estar ativo. Um minuto desligado já é grave", afirma Armando Ferreira.
O presidente do SINAPOL pediu esclarecimentos à direção nacional da PSP e informaram-no que estava em causa um problema com os psicólogos que trabalham na linha, não são remunerados e decidiram bater com a porta. Armando Ferreira considera a situação demasiado grave
"O SINAPOL pediu a demissão do diretor nacional da PSP, a gravidade deste caso assim o exige".
Após esta denúncia a Linha de apoio psicológico aos polícias foi reativada por volta das 15horas.
A TSF pediu esclarecimentos à Direção Nacional da PSP e aguarda uma resposta.