Após a morte do fundador, a academia de jovens que Johnson Semedo criou no bairro do Zambujal, na Amadora, renasce todos os dias, agora sem o "pai" de muitos. Em 2018, a TSF deu a conhecer esta missão. Seis anos depois, estamos de regresso à Academia do Johnson.
Corpo do artigo
A perda de Johnson, no final de novembro de 2022, instalou a dor entre as crianças e adolescentes que eram como filhos para ele. Alguns quiseram desistir, correndo o risco de voltar às ruas, mas, passados quase seis meses, "estamos cá para continuar a batalha".
Susana, a mulher de Johnson, conversa com a TSF na pequena cozinha da Academia. Ao lado, na sala grande, vai começar, daqui a pouco, a "reflexão". Acontece todas as quintas-feiras, ao final da tarde.
TSF\audio\2023\05\noticias\08\08_maio_2023_janela_guilhermina_sousa_academia_johnson
A sala enche-se para que todos possam partilhar os sucessos e os insucessos da semana. Carlos Simões, que é agora o "timoneiro" deste projeto, e os mentores, escutam e aconselham cada um sobre como lidar "com a vida".
Ao lado, noutra sala, ensaiam os "Johnson Singers". São 12, quase todas meninas, apenas um rapaz. A batuta deste "coro" diferente dos outros está nas mãos de Luís Batista, um maestro "completamente apaixonado por cada um deles".
9552674